terça-feira, 3 de dezembro de 2013

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Texto e Intertextualidade


INTRODUÇÃO


Este trabalho trata sobre texto e intertextualidade. O texto e intertextualidade estão relacionados um ao outro. A intertextualidade é um dos fatores que fazem um texto se utilizar de outros textos, pois se sabe que todo texto é um intertexto, ou seja, tudo o que falamos ou escrevemos já foi utilizado por outras pessoas em outro momento, já que o processo discursivo se estabelece sempre sobre um discurso prévio, segundo Kristeva (1974, p.64), baseado nas teorias do filósofo Mikhail Bakhtin.



UNIBR




BIBLIOGRAFIA

KRISTEVA, Júlia. O Princípio da Intertextualidade Como Fator de Textualidade. 1974. Disponível em http://www.foa.org.br/cadernos/edicao/04/57.pdf. Acesso em: 02 out. 2013


UNIBR - Faculdade de São Vicente

Prof. Hélio Rodrigues Júnior 

Deborah Lima
Jackeline Luccas
Priscila Nóbrega 
Rochaine dos Santos



A informatividade e a situacionalidade no texto

























INTRODUÇÃO
Este trabalho trata da informatividade e situacionalidade no texto onde ambas estão associadas, o grau de informação é médio de acordo com o conhecimento de mundo das pessoas, e a compreensão do texto depende do repertório cultural do leitor. Já a situacionalidade diz respeito a pertinência e relevância do texto quanto ao contexto que ocorre , é quando o texto adequasse a situação sócio comunicativa  .

Em cada texto encontram-se níveis diferentes de informatividade e situacionalidade, segundo Travaglia e Koch (2004 p 87). 
METODOLOGIA
Foi realizada uma atividade com um grupo de crianças entre 10 e 11 anos que estão cursando o 5º ano do ensino fundamental fase I, com duração de 2 horas.
Fomos apresentadas pelo professor do grupo como pessoas que naquele momento estariam compondo a equipe de educadores. Utilizamos o texto “A expulsão do Alceu” do livro “O Pequeno Nicolau no Recreio” de Sempé Goscinny (Livraria Martins Fontes).
Propusemos ao grupo que fizessem um círculo e em seguida uma das integrantes do nosso grupo fez uma leitura dinâmica para todos participantes. A tarefa era, com base na história do livro eles produzissem um texto pessoal contanto uma história real deles como se fossem em seus diários.
Nesse momento houve resistência em relação à escrita, as crianças traziam dificuldades particulares 
em relação à tarefa apresentada como: 
Não sei escrever, não tenho criatividade, não escrevo nem nas aulas de português, tivemos que apresentar para eles o quanto que eles deveriam sim ter muitas histórias legais para contar, então, pedimos a eles que se organizassem individualmente pelo espaço e se reservasse para a escrita. Havia um som musical de fundo para facilitar o clima para a tranqüilidade.
Com um pouco de demora o grupo se organizou e escreveu os textos, ao concluírem a escrita voltamos para a roda e perguntamos se alguém gostaria de ler sua redação, apenas três pessoas leram.
Em seguida fizemos um bate papo sobre informatividade e situacionalidade dando exemplos e fazendo explicações e comparações que eles pudessem entender.
Houve um intervalo e na volta para o salão reconstruímos a roda e pedimos para eles com base nos seus textos e na nossa explicação reconstruíssem os textos. Nesse momento as crianças já estavam mais envolvidas e sensibilizadas com a atividade, então, foram mais acolhedores com a tarefa. Ao terminarem as redações perguntamos novamente o que acharam da atividade, foi unânime a resposta, todos gostaram muito, então pedimos para quem se sentisse a vontade lesse sua redação para o coletivo, 80% dos participantes leram. Finalizamos a atividade reforçando o quanto as redações deles estavam boas e agrademos a colaboração que tiveram com o nosso grupo, eles responderam também com agradecimentos e dizendo que gostariam de fazer essa atividade novamente. 


ANÁLISE













1º redação feita pela aluna A

2º redação feita pela aluna A






























CONCLUSÃO
Neste trabalho realizamos a importante pesquisa e prática sobre a informatividade e situacionalidade no texto, e considerando a proposta do nosso trabalho, acreditamos ter atingido alguns objetivos, tais como: interesse dos alunos pela leitura e produção textual e a concretização de todo o conteúdo que nos foi ensinado em sala de aula.
É preciso ainda dizer, que esse trabalho abriu possibilidades para outros estudos, pois enxergamos que para trabalhar com este tema é necessário que saibamos que os participantes precisam de mais bagagem na sua trajetória formativa.
Com este estudo, acreditamos ter contribuído, mesmo que minimamente, pois observamos que os alunos obtiveram sucesso na compreensão do tema na redação posterior e com isso nosso trabalho obteve resultados importantes para o ensino/aprendizagem dessas crianças dando a eles uma nova oportunidade de conhecimento e experiência.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
www.google.com
http://linguageminteracao.blogspot.com.br
http://houseofnessa.blogspot.com.br
http://pt.wikipedia.org
Travaglia e Koch (2004 p 87)
Livro O Pequeno Nicolau no Recreio (Goscinny, Sempé – Livraria Martins Fontes)

sexta-feira, 29 de novembro de 2013


OS PCN's NA SALA DE AULA

Introdução
Este trabalho trata sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais, mais conhecidos como PCN’s é uma coleção de documentos que compõe a grade curricular de uma instituição educativa.
Que propõe orientações gerais sobre o básico a ser ensinado e aprendido em cada etapa de escolaridade e tem por objetivo orientar o planejamento escolar, as ações de reorganização do currículo e as reuniões com professores e pais, levando em conta as diferenças étnicas e culturas brasileiras, tornando-se assim, adaptável a qualquer local e qualquer realidade escolar.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais foram criados por um grupo de educadores, onde se basearam na teoria de vários filósofos, entre eles Mikhail Bakhtin.


Metodologia
A pesquisa foi realizada na Escola Municipal Maria de Lourdes Borges Bernal localizada na cidade de Santos.
Foram Reunidos seis alunos, entre 10 e 11 anos.
1° Foi entregue uma folha para cada aluno, e explicamos a proposta da atividade no qual era fazer uma redação sobre o tema abordado (Dengue).
2° Os alunos entenderam a atividade proposta e fizeram com êxito em base de seus conhecimentos.
3° Foi aplicado um vídeo para aprofundar melhor o conhecimento do texto.
4° Após o término do vídeo foram distribuídas novamente as redações anteriores, junto com outra folha. Pedimos para os alunos refazer as redações com base no que tinham assistido, já que o vídeo explicou claramente o assunto.


 





























Conclusão
Na parte que tange ao nosso estudo que é averiguar a capacidade do aluno de produzir, pensar, sendo capaz de interagir com o texto, notamos uma certa dificuldade a princípio, mas com o decorrer da aula, eles puderam assimilar de forma eficaz a atividade apresentada.
O próprio PCN sugere o domínio da linguagem como atividade discursiva e cognitiva, isto é, um objeto construído a partir de uma situação sócio discursiva e a referência como sendo a constituição de imagem ou representação desse objeto instalada no contexto, no caso o vídeo sobre os cuidados com a dengue.
Por isso é dever dos educadores conduzir o aluno a interação e a criação de textos.
Bibliografia:

www.novaescola.com.br


UNIBR- FACULDADE DE SÃO VICENTE
PEDAGOGIA – 2º SEM – TA
LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL
PROF. HÉLIO RODRIGUES JUNIOR

Maria Carolina, Maricélia P. Silva  e  Sueli Alves.

sábado, 23 de novembro de 2013

Progressão Referencial

Este trabalho trata sobre  Progressão Referencial. Para um bom entendimento, a progressão referencial é a substituição das palavras chaves de um texto, para que a denominação da mesma não seja repetida inúmeras vezes, porém, sem alterar o sentido do texto, dando assim um ar de  continuidade mais limpo e menos cansativo na leitura.
Segundo Koch e Mascuschi, a Progressão Referencial se dá por conta de a pessoa ter um conhecimento enciclopédico e conhecimento de seu próprio pensamento amplo, para que assim ela possa vir a redigir um texto sem a repetição de palavras chaves, e conseguir ainda assim, não perder a ideia original no discurso.
A aula foi aplicada pelo grupo na E.E Prof.º José Nigro, em uma classe de quinto ano contendo trinta e um alunos entre onze e treze anos.

Figura 1: Rendalt (Introdução, Metodologia, Analise, Conclusão e Bibliografia)

Figura 2: Rendalt (Redações e o texto da A Raposa e o cacho de uvas)

Descrição: C:\Users\RAFAELLA\Desktop\bib.pngDescrição: C:\Users\RAFAELLA\Desktop\bib.pngBibliografia
KOCH, Ingedore & Marcuschi, Luís Antônio .  A   Progressão referencial na produção   discursiva. DELTA, 14, São Paulo, 1988.
LOBATO, Monteiro. Fábulas. São Paulo: Brasiliense, 1922.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A Coesão Textual

A Coesão Textual

Discentes: Maria de Fatima Magalhães Pereira
                    Sandra Aparecida Soares Silva
                    Tânia Cristina Santos Teixeira
Docente: Hélio Rodrigues Junior

“Ler é sonhar pela mão de outrem. Ler mal e por alto é libertarmo-nos da mão que nos conduz.  A superficialidade na erudição é o melhor modo de ler bem e ser profundo.”  Fernando Pessoa
       
Este trabalho trata sobre COESÃO, que definimos como: união, ligação, conexão, sentido, ou seja,, a relação de uma palavra com outra dentro de um texto.
A construção de um texto se faz em torno de um assunto, um tema. Esse tema, de uma certa forma, tem que ser referenciado até o fim do texto, que farão parte das argumentações discursivas. Dessa forma vai-se mantendo o assunto no fio do discurso e compondo o texto, a tessitura.
Um texto torna-se bem constítuido e coeso quando usamos elementos gramaticais coesivos (  operadores argumentativos , conjunções, pronomes, preposições e advérbios), no interior das frases, de forma adequada. Esses elementos são necessários para construir um texto. A  isso é  que denominamos 'coesão textual‘.
Podemos dizer que a COESÃO trata da conexão harmoniosa entre as partes do texto.  Ela permite a ligação entre as palavras e frases, fazendo com que um dê sequência  lógica ao outro.
Dentre os estudos que abrangem a coesão, encontramos pesquisas de Koch (2000:21)  conceituando a coesão como:
“ O fenômeno que diz respeito ao modo como os elementos linguísticos presentes na superfície textual se encontram interligados, por meio de recursos também linguísticos, formando sequências vinculadoras de sentidos"

Objetivos

*
üDesenvolver uma “CARTA AO LEITOR “,com alunos do 5º ano do Ensino Fundamental I, a partir da leitura do gibi  TURMA DA MONICA,  com o tem “ A PELE E O SOL “.
üMostrar opiniões e sugestões, debater  argumentos levantados  e fazerem criticas, perguntas e reflexões  na condição de leitor expondo ponto de vista ao assunto lido. Para o veículo de informação é uma maneira de  saber o que esta agradando a opinião pública.
 Analisar as produções dos alunos e avaliar  a coesão textual.

METODOLOGIA
1 . Explicar os objetivos e importância de uma carta ao leito, que será lida por muitas pessoas, que poderá expor suas idéias e sugerir novos outros fatos que poderão ser abordados.
2. Aproveitar assuntos de interesses dos alunos: ultimas notícias, aspectos relacionados a saúde, comportamento, violência, respeito, solidariedade, etc.
3. Ler o texto escolhido: gibi, panfletos, reportagens, crônicas, etc.
4. Interpretar oralmente,  ouvir várias opiniões, debatendo em classe e mostrando os vários caminhos/consequências
5. Os cuidados na hora de redigir a carta, revisar o texto e observar com atenção se há clareza nas frases, não fazer períodos longos, com repetições de idéias e palavras e se há erros de pontuação e grafia. Expor o ponto de vista com clareza e muita cautela.
6. Releitura
7. Expor no painel as  cartas.
ANALISE

Os resultados foram satisfatórios  e se preocuparam em redigir com competência. Observaram a opinião de seus colegas ampliando conhecimentos e assim os alunos desenvolvem:
. Respeito as diferentes formas de expressão, interesse pela leitura e interpretação, autonomia e criticidade crescente nas produções escritas, exercício  da cidadania por meio do domínio da língua formal e  valorização do uso do dicionário e ampliação do repertório.

CONCLUSÃO:   Através das observações feitas em sala de aula foi possível analisar o cotidiano escolar quanto às práticas de ensino utilizadas durante o processo da leitura e da escrita na rede pública municipal.   Ensinar a ler e escrever é um desafio que transcende. O compromisso da escola hoje é criar práticas nos alunos a cultura  do ler e escrever e  conseguir que todos cheguem a ser leitores e escritores, utilizando-se de textos diversificados como ferramenta para levarem os mesmos a ler o mundo, pois a escola tem o compromisso de fazer da leitura e escrita uma prática social.


BIBLIOGRAFIA:    KOCH, Ingedore Villaça. 2000.O texto e a construção dos sentidos. São  Paulo. Contexto.
    COSTA, Giselda dos Santos.2003, Texto e coesão textual.UNED Floriano. Disponível  em:       http://www.giseldacosta.com.br/public/2184327-Texto-e-coesao-textual, acesso em 07/11/2013 as 16:46 hs

terça-feira, 19 de novembro de 2013

AS VARIAÇÕES LINGUISTICAS x A NORMA CULTA

INTRODUÇÃO
Variedade ou variante linguística se define pela forma pela qual determinada comunidade de falantes, vinculados por relações sociais ou geográficas, usa as formas linguísticas de uma língua natural. É um conceito mais forte do que estilo de prosa ou estilo de linguagem. Refere-se a cada uma das modalidades em que uma língua se diversifica, em virtude das possibilidades de variação dos elementos do seu sistema (vocabulário, pronúncia, sintaxe) ligadas a fatores sociais ou culturais (escolaridade, profissão, sexo, idade, grupo social etc.) e geográficos (tais como o português do Brasil, o português de Portugal, os falares regionais etc.). A língua padrão e a linguagem popular também são variedades sociais ou culturais. Norma culta é o conjunto de práticas linguísticas pertencentes ao lugar ou à classe social de maior prestígio num determinado país. Segundo o Instituto Camões, a norma culta do português europeu é “o dialeto da região que abrange Lisboa e Coimbra”, enquanto que a do português brasileiro é “a fala do Rio de Janeiro e São Paulo”.

METODOLOGIA

A atividade foi aplicada na escola “Afonso Pena”, para uma sala com 20 alunos do 4º ano (antiga 3ª serie). 1º momento: Introduzimos o assunto com a sondagem de quantos deles acreditam em Papai Noel. 2º momento: Depois de explicarmos o que seria a linguagem culta e uma das formas de variação linguista, pedimos para que as crianças fizessem um bilhete e depois uma carta. 3º momento: Trabalhamos o entendimento das variações linguistas e a norma culta, no qual os alunos tiveram 100% de aproveitamento, pois antes de nós colocarmos a eles o que eram cada uma delas eles souberam identificar que um bilhete é a maneira informal de expressão e uma carta uma maneira formal.
ANALISE

TOTAL DE ALUNOS                       
APROVEITAMENTO INTEGRAL DA ATIVIDADE
PERCENTUAL

17
            SIM     
85%
03
            NÃO    
15%

CONCLUSÃO
Qualquer um, mesmo sem nunca ter passado pela escola, sabe que não pode falar sempre do mesmo jeito com todas as pessoas, pois, até mesmo entre os familiares, cada relação está marcada por um nível diferente de formalidade. A linguagem que usamos às vezes é mais informal, às vezes é mais séria, impessoal. Nessas situações menos pessoais, a norma culta é a mais adequada para garantir um contato respeitoso e mais claro entre os indivíduos. Por isso, quando o falante consegue variar a linguagem, adequando o nível de formalidade a suas intenções, à situação e à pessoa com quem fala, dizemos que ele possui boa competência linguística. O conhecimento das variedades linguísticas amplia nossas possibilidades de comunicação, mas é a norma culta que garante a manutenção de uma unidade linguística ao país. Segundo Marcos Bagno escritor da revista Carta Capital. O que os profissionais da educação vêm tentando é fazer com que as pessoas entendam que defender uma coisa não significa combater outra, ou seja, impor aos alunos que aprendam a falar certo não significa necessariamente que eles irão perder sua cultura, contudo só aprenderão e aprofundarão mais o que ainda não sabem.

BIBLIOGRAFIA: Wikipédia a enciclopédia livre;
Marcos Bagno (revista Carta Capital)



UNIBR – FACULDADE DE SÃO VICENTE

PEDAGOGIA – 2º SEM – TA
LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL
PROF. HÉLIO RODRIGUES JUNIOR
ANA KATIA,  GREICE KELLY, LARISSA.